A imensidão do vazio.
Eu estava correndo atrás da minha bola de futebol quando ouvi um barulho bem alto, seguido de um grito e de repente tudo escureceu, mas logo em seguida minha visão foi recheada por uma luz cegante, da luz emergiu um homem, eu nunca tinha visto ele antes, mas não fiquei com medo. - Olá. – Ele disse em um tom suave. - A minha mãe me disse para não conversar com estranhos. – Falei enquanto andava para trás, apreensivo. - Não se preocupe pequenino, estou aqui para ajudá-lo, não irei fazer-te nenhum mal. – Ele disse enquanto se aproximava. - Onde... Onde eu estou? - Em Todo lugar e em lugar algum ao mesmo tempo. - Eu estou com medo, eu quero a minha mãe. – Falei enquanto as lágrimas escorriam. O homem se aproximou de mim, se abaixou em minha altura e tocou em meu ombro, seu toque era aconchegante, assim como o de minha mãe. - Eu receio que isso não seja possível pequenino. As suas palavras acalmaram meu coração, eu não sentia mais medo. - Diga-me, qual era a sua brincade