Contos de uma mente vazia

Me chamo Arthur, moro com família em um pequeno sítio, ao todo, somos sete, eu, minha esposa e nossos cinco filhos. O mais velho tem treze anos e o mais novo tem dois. Todos ajudam no sítio, já que é nossa única fonte de alimento, comprar comida na cidade é muito caro, então nós nos viramos com o que temos. Tem gente que não gostaria de viver assim, mas eu gosto, vivi aqui a minha vida inteira, nessa mesma casa onde já morei com meu pai, onde meu avô já morou com meu pai e onde meu avô já morou com meu bisavô. Meu pai morreu a alguns meses, sempre foi um homem crente, adorava a Deus como ninguém, até mesmo construiu um pequeno altar ao lado de nossa casa quando eu era pequeno, meus irmãos e eu o ajudamos. De vez em quando, nós recebíamos visitas de padres e missionários, e meu pai os tratava melhor do que tratava a nós. Ele sempre nos ensinou a respeitar as coisas de Deus, ele dizia que tudo era possível se tivéssemos fé e orássemos o bastante. Meus irmão eram devotos quando crian

Uma das coisas que eu mais gosto de fazer é dançar, seja de manhã ou a noite, na chuva ou no sol, no calor ou no frio, sempre me verás dançando, eu diria que é meu passa tempo favorito. Geralmente eu danço sozinho, porém, em algumas ocasiões sou agraciado com uma bela companhia. Eu diria que meus parceiros mais comuns são as folhas, elas não são de falar muito e eu sempre tenho que guia-las quando dançamos, pode-se dizer que eu faço todo o trabalho sozinho, mas, isso não quer dizer que eu não aprecie sua companhia, muito pelo contrário, eu adoro dançar com elas. O problema é que dançar com elas cansa bastante, por isso que eu busco vários parceiros, para tentar quebrar essa monotonia. Eu particularmente adoro dançar com os pássaros, a dança com eles é lenta, calma e elegante. Diferentemente das folhas, os pássaros não dependem de mim para tudo, eles conseguem acompanhar minha deixa com maestria, é uma sensação maravilhosa, fica até difícil descrever em palavras. Já nos viu dan