O vagante
Eu estava na taverna bebendo com meus amigos, assim como faço todos os domingos. - Já deu minha hora. – Disse. – Uma boa noite para quem fica. - Mas já? – Indagou Pedro, um de meus amigos. - Deixe de ser maricas, a noite mal começou! – Retrucou Adão, outro grande amigo meu. - Não ouviram as histórias? – Perguntei. – O vagante anda pelas redondezas, eu estou de partida, e vocês deveriam fazer o mesmo. - Vagante, acreditas nessas histórias de crianças? – Adão Retrucou. - Claro que acredito, e se fossem sábios acreditariam também. - Espera, vagante? Que história é essa? – Pedro me perguntou enquanto dava mais um gole de sua caneca. - O que eu ouvi de todas as histórias que me contaram, é que o vagante é um espirito amaldiçoado, ele vaga sem rumo, trazendo uma densa névoa consigo... - Só isso? - Interrompeu Pedro num soluço. – Esperava mais. - Calma lá focinho de porco, eu ainda não terminei. Onde eu estava? - Na parte da névoa densa. - Ah sim, isso mesmo. Ele vem